quarta-feira, 20 de julho de 2011

Eu sempre acreditei no amor.
Sempre.
Até quando duvidava, no fundo no fundo, acreditava.

Sabe quando você tem 20 anos e leva o maior pé na bunda que já existiu, e tem certeza que o mundo é uma merda, que todos os homens são uma merda, que sua vida é uma merda e que nada de bom nunca, nunquinha mais vai acontecer? Pois é, ainda assim eu acreditava no amor.

Hoje não tenho mais vinte anos, levei e dei outros tantos pés na bunda depois daquele e olha só! até encontrei o amor.
E ele é sim, tudo aquilo de lindo e de bom e de ótimo que sempre disseram que seria. E ele é meu melhor amigo e me ama também. E o mundo é bom.

Mas é claro que, quando você é assim como eu, doida e neurótica, nada é bom todo o tempo.
Quando você é assim, como eu, você vai dormir feliz, mas com aquele medo no fundo da alma de acordar triste. Com aquele medo de foder tudo, de novo, mais uma vez.
Mas é claro que, quando você é assim, como eu, em um dia qualquer perto dos 30 anos, aceita que é assim.
Que sempre vai ser assim.

E que ok, é foda. Mas vai ter que dar certo.
Porque por ele, você faz dar certo.
Porque no fim das contas, ele sempre consegue te fazer sorrir outra vez.

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