sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Aceitando a succubus em mim

Que todo mundo tem seu lado bom e ruim, é uma certeza tão grande quanto sei lá,  o fim do mundo em 2012, que sexo é bom. O que nos diferencia é ter consciência do grau de maldade e bondade dentro de cada um de nós. E o que decidimos fazer sobre isso.

Eu sei quanto mal há dentro de mim. E aceitei há pouco tempo que não é pouco, e que algumas vezes pode ser incrivelmente divertido deixá-lo transparecer. Isso não faz de mim uma pessoa ruim. Me faz apenas mais consciente sobre meu id, ego, superego e o que mais a psicologia definiu sobre o cerumano.

É minha escolha tentar optar pelo lado bom. E porra, como é difícil. Porque a maldade é forte. E porque ela pode ser muito, muito mais atraente que ser boazinha todo o tempo. Além de muito mais fácil.
Optar pelo anjinho no meu ombro não foi uma decisão fácil. Foi preciso balancear que tipo de pessoa quero ser. Não pense que eu me sentiria inferior se fosse definitivamente má. Não sinto tanto peso na consciência por escolhas planejadas. Foi optar pelos valores bons, pela pessoa que quero que meus futuros filhos se espelhem, pelo legado (?) que gostaria de deixar.

E aceitar o lado ruim como parte importante da pessoa que sou. E deixá-lo aflorar somente nos momentos especiais... de preferência, com uma ótima companhia nua ao meu lado.

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