quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Free to be me


Chega uma hora na vida que você aceita que é normal. Que é mediana.
Que não vai ganhar um Nobel, não vai praticar nado de costas numa piscina de dinheiro Tio Patinhas moldou meu caráter.
Chega uma hora que você aceita que, se morrer hoje, não haverá luto nacional. Aceita que aqueles que chorarão serão com sorte sua família, amigos queridos e, com muita sorte, um amor.
Você aceita que todas aquelas promessas ditas por tantos professores admirados se tornaram, olha só, apenas promessas de um passado que nem deixou saudade.

Não é ruim ser normal.
Eu diria que é... libertador.
É extremamente difícil aceitar. Ainda mais alguém como eu, que tem pré-conceitos arrogantes e inatingíveis sobre mim mesma. Mas uma hora você aceita.
E é cruel e solitário no início. Ser... "média".
Saber que não será excepcional. Que não vai mudar o mundo.

Então você amadurece.
E vê que toda a pressão foi embora. Porque sabe-se lá quão enlouquecedor deve ser se sentir responsável por moldar mentes, moldar vidas.
Eu sou normal, sou comum. Não sou excepcional. Tenho o carinho e amor daqueles que me querem bem, e isso já me basta.

Libertar-se de suas próprias definições... isso sim, pode mudar uma vida.

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